Por Vitor Villar
É sábado à noite. E se você é da boêmia e quer encontrar “aqueeeele” amigo que não vê há muito tempo, não há lugar melhor para fazê-lo do que “na Dinha”.
Quem é de Salvador, sabe: o lugar antes conhecido como Largo de Santana, há muito tempo perdeu esse nome para se chamar, extra-oficialmente, como o “Largo da Dinha”. Tudo porque lá se instalou uma das baianas de acarajé mais famosas da cidade, a Dinha, que já faleceu, mas deixou uma legado enorme na capital baiana.
Não tem erro: todo sábado à noite, faça chuva ou faça sol, você pode ir para o Largo da Dinha para encontrar muita gente – a maioria formada dela por jovens – nos vários bares que compõem o local. Destaque para o “Santa Maria, Pinta e Niña”, com seus garçons muito educados – para não dizer o contrário – e sua extrema restrição com o número de pessoas nas mesas. Sem falar nas filas, cada dia maiores, de gente querendo comer o tão famoso acarajé.
“A Dinha”, como a gente gosta de chamar, já é tão importante para a cidade que virou ponto de referência. Se você quer saber onde fica um determinado bar ou boate no bairro do Rio Vermelho, a melhor forma de encontrá-lo é com a seguinte referência: “fica há não sei quantos metros da Dinha”. E se você não sabe exatamente onde fica “A Dinha”, meu amigo, é porque você simplesmente não é de Salvador.
“A Dinha” é um lugar tão peculiar para o soteropolitano que virou ponto de encontro. Se você é de Salvador, quer sair com os amigos, mas não sabe exatamente para onde ir, eu garanto: em algum momento, você vai pensar na Dinha. É o melhor lugar para encontrar os amigos, tomar uma cervejinha e voltar para casa na alta madrugada sem problemas.
Por isso, acho que nem precisamos indicar a Dinha para os amigos de Salvador. Quase todo mundo conhece ou tem uma história intrigante com esse ponto tão característico da cidade. Porém, alertamos desde já: se chegar um menino ou uma menina colocando um papelzinho de amendoim na sua mesa, NÃO COMA: você será sumariamente cobrado no final.
Um abraço para todos e… Até o próximo encontro na Dinha!
motivo #151
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