Por Carol Andrade
A quadrilha Capelinha do Forró, de São Caetano, em Salvador foi a vencedora do campeonato (Foto: Divulgação/Irdeb)
São meses e meses de preparo e no dia, apesar do frio na barriga, toda a coreografia tem que está na ponta do pé, milimetricamente sincronizada. O sorriso e a interpretação do rosto são fundamentais, mas o melhor de tudo mesmo é o colorido e as fantasias, o ritmo e a vibração. As quadrilhas são a cara do São João e engana-se quem pensa que é só brincadeira.
São centenas de bailarinos que levam muito a sério. É porque tudo tem que sair perfeito no dia da apresentação. Música, casamento, sincronia e caracterização são parte da avaliação dos jurados. E o concurso que já acontece em Salvador há seis anos, rola na Praça Municipal, com direito a arquibancada e toldo (pra proteger as quadrilhas das chuvas tão comuns nessa época do ano).
Por aqui, claro, torcemos pelas quadrilhas soteropolitanas e não deu outra. De diversas regiões da Bahia, 30 quadrilhas passaram pelo campeonato que começou no dia 20 de junho. Foram quatro grupos divididos em quatro eliminatórias. As seis que tiveram maior pontuação, concorreram à final. E das seis finalistas, quatro eram da capital. Quem levou o campeonato foi a soteropolitana Capelinha do Forró, de São Caetano, pela segunda vez consecutiva. A campeã soma agora cinco títulos e conta com 48 dançarinos.
Agora a quadrilha vencedora participará do Concurso Regional da Rede Globo, em Pernambuco. A segunda colocada, quadrilha Asa Branca, de Salvador, já está garantida no Concurso Nacional, em Palmas, no Tocantins, e a terceira, Brilho da Lua, de Camaçari, concorrerá no Nordestão, que vai acontecer em Fortaleza. E viva São João!
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