Por Carol Andrade
Punheta ou punhetinha. Estes são os apelidos “carinhosos” do nosso típico bolinho de estudante de estudante, como se este nome já não fosse estranho suficiente. Ninguém sabe direito como o bolinho frito à base de tapioca e coco e coberto de açúcar e canela ficou popularmente conhecido daquelas formas, mas Jorge Amado chegou a registrar a expressão em O Sumiço da Santa: “E tu não sabe menina? Olha que tu sabe muito bem, o nome é punheta, bolinho de estudante é pronúncia de besta!”, diz uma personagem do livro.
Quanto ao nome, reza a lenda que por levar ingredientes tão baratos, poderia ser pago por qualquer estudante. De uma forma ou de outra, o bolinho é aquele típico sabor de infância, sabe? Que derrete na boca. Todo tabuleiro completo que se preze tem seu espaço reservado para o doce.
Também pode ser servido de tamanhos variados, mas a receita é basicamente a mesma sempre. E muito fácil de fazer. Na hora do pedido, é importante saber um detalhe: o bolinho de estudante pode ser servido de duas formas, seco (pronto na saída da frigideira) ou molhado (coberto de açúcar e canela), que é a versão mais famosa do quitute.
Assim como a cocada, o quitute é perfeito para a sobremesa do acarajé ou abará, além de ser favorito dos dos pequenos (e adultos!) formiguinhas. A média de preço varia entre R$2 e R$3. Entre os bolinhos de estudante mais famosos da cidade, está o de Cira.
+ infos:
Blog: Cozinhando Ideias
Blog do Santinha
Programa de TV Dia Dia com Daniel Bork ensina a fazer Bolinho de estudante